domingo, 25 de setembro de 2011

Acção Social porque não?


Quando cheguei aos meus 23 anos de idade, parei para pensar na minha vida não só académica mas também pessoal e social e perguntei-me, que tinha eu já feito que contribuísse para o bem estar dos outros, para o meu bem estar, para o bem estar da humanidade?

Todos os dias pensava como, quando e onde o fazer, mas tudo exigia tanto esforço e tanta dedicação que isso me deixava com pouco tempo para passar à prática as minhas ideias. Foi então que entrei para a AASUL uma organização pertencente à universidade Lusíada onde trabalhei em muitos projectos de acção social e aí percebi o valor da palavra equipe. Depois de um ano a fazer trabalho voluntariado dentro de Portugal, propuseram-me fazer 2 meses de projecto em Cabo Verde. Não hesitei, afinal estava quase a entrar para a minha vida profissional e se já me sentia realizado em Lisboa, por ajudar, por acompanhar e trabalhar com outras pessoas, então Cabo Verde seria “a missão”. Aí percebi que todos os dias devemos trabalhar por nós próprios, pensando que tudo está ao nosso alcance e que tudo depende somente de nós e não dos outros, quem nos abraça, ajuda-nos a suportar as muitas pedras da nossa caminhada e delas podemos fazer enormes castelos que nos protejam e protejam aqueles nos vão abraçando durante o caminho, ao construir estamos a construir para nós e para os outros.

Continuei e minha vida, e nunca mais me esqueci, o quanto me fez crescer uma “simples atitude”, que me fez crescer e pensar, naquilo que dei e naquilo que recebi em troca.

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