A nossa vida numa palavra!

Nem sempre a vida sorri, nem sempre tomamos os melhores caminhos para que endiabradamente possamos viver em harmonia e alegria connosco e com os outros, isso reflecte-se cada vez mais na nossa sociedade. Cada vez mais existem mortes súbitas “acidentais” que nos atormentam e nos fazem pensar e repensar naquilo que fizemos de mal, naquilo que deveríamos ter feito mas não fizemos naquilo que gostávamos de ser mas não somos, naquilo que queremos atingir mas que nadando contra a maré não conseguimos nem tocar!

Por isso mesmo decidi escrever, hoje e aqui, algo que sirva para não me esquecer, quem sou, para onde caminho e aquilo que quero da minha vida e para a minha vida.

Nem sempre tomei os melhores caminhos, nem sempre encontrei na minha vida a melhor vida que lhe podia dar, nem sempre disse o certo muito menos o óbvio ou o coerente, fugia, arranjava desculpas esfarrapadas para ir tapando buracos que eu próprio e sem me aperceber construía, em vez de edifícios, em vez de soluções, arranjava problemas que acabavam todos no mesmo lugar estagnado e vazio que havia dentro da minha pessoa, como um cancro que nos atormenta, como um cancro que nos consome e não nos permite voltar a abraçar a vida.

Enganei-me durante anos, a mim próprio, não era às pessoas com que lidava todos os dias, mas sim a mim e se pouco me convencia, quanto mais convencer os outros! Viver em sociedade, requer o melhor dos conhecimentos, saber ouvir! Mesmo que nos doa, mesmo que nos custe, não há nada melhor para a nossa vida que “engolir duro” as palavras que nos são ditas e que nós não queremos mesmo ouvir… Não há mesmo maior prova de inteligência que o conseguir fazer!

Durante estes últimos tempos, tenho devorado artigos, tenho “empinado” revistas atrás de revistas, que falam sobre tudo um pouco, com muita atenção ao empreendedorismo social que está tão em foque nos dias hoje, às novas ideias, à criatividade, à saúde, ao bem-estar, mas como viver com tudo isto, se não compreendemos cada uma delas? Como nos podemos fazer à vida se em cada esquina, nos encolhemos e desistimos perante um problema? Como podemos nós lidar com isto do ser feliz se não o somos?

Todas as respostas estão numa única palavra, “ ATITUDE ”!

Atitude para viver, atitude para trabalhar, desenvolver, amar! Atitude para enfrentar problemas, chatices, tristezas…
Atitude dá alento, atitude é pois o melhor remédio para corrigir o que está errado, para continuar aquilo que está certo. Atitude é olhar em frente, desligar a televisão e meter as mãos à obra, atitude é não deixar para amanhã aquilo que podemos fazer hoje, é organizar e orientar a nossa vida no hoje e não no amanhã, pois amanhã poderá ser tarde de mais e aquela ideia empreendedora, ficou mesmo nos nossos pensamentos e nem chegou ao papel. Amanhã, pode ser tarde para dizer, adoro-te, para dizer olá, para dizer adeus! Sem atitude o amanhã não existe, não faz sentido… Por isso mesmo levante-se e tome uma atitude, a sua pessoa agradece!

Merece a pena ver isto: http://www.youtube.com/watch?v=JsiNL9LwZBw&feature=related

Steve Jobs uma nova visão sobre o mundo!

Como não poderia deixar de ser, hoje gostava de recordar aqui neste meu cantinho uma enorme perda deste nosso mundo moderno. Morte essa que nos deu tanta coisa e fez crescer a sociedade tal como nós a conhecemos, morte essa que marcou presença na vida de todos, ou pelas mãos da Apple que nos permite tocar no imaginável e voar com apenas um toque num touchscreen ou até mesmo pelas mãos da Pixar que nos deu tantos filmes para crianças e graúdos como são os casos de Toy story, Nemo, Ratatui e tantas outras que nos mostraram o positivismo da vida, positivismo esse que Jobs tanto tentou passar para a nossa sociedade dizendo por suas palavras "stay hungry, stay foolish", num discurso a jovens universitários, explicou como a sua vida foi difícil, entre problemas familiares, passando por um juventude complicada, controversa e cheia de dificuldades, nada o fez parar e trabalhou, dedicou a sua vida à sua causa, em beneficio daquilo em que ele acreditava e com isso singrou na vida! Mais que que um exemplo de vida devemos olhar para Steve Jobs como um homem que alcançou na vida tudo aquilo que quis mas que com grande pesar mostra à sociedade como chegar ao topo é tão dificil e como é fácil morrer num curto e pequeno espaço de tempo... há que viver cada minuto da nossa vida e dedica-la à nossa causa, pois amanhã não sabemos se cá vamos estar... por isso mesmo, um muito obrigado Steve Jobs! Até sempre...

Acção Social porque não?

Quando cheguei aos meus 23 anos de idade, parei para pensar na minha vida não só académica mas também pessoal e social e perguntei-me, que tinha eu já feito que contribuísse para o bem estar dos outros, para o meu bem estar, para o bem estar da humanidade?

Todos os dias pensava como, quando e onde o fazer, mas tudo exigia tanto esforço e tanta dedicação que isso me deixava com pouco tempo para passar à prática as minhas ideias. Foi então que entrei para a AASUL uma organização pertencente à universidade Lusíada onde trabalhei em muitos projectos de acção social e aí percebi o valor da palavra equipe. Depois de um ano a fazer trabalho voluntariado dentro de Portugal, propuseram-me fazer 2 meses de projecto em Cabo Verde. Não hesitei, afinal estava quase a entrar para a minha vida profissional e se já me sentia realizado em Lisboa, por ajudar, por acompanhar e trabalhar com outras pessoas, então Cabo Verde seria “a missão”. Aí percebi que todos os dias devemos trabalhar por nós próprios, pensando que tudo está ao nosso alcance e que tudo depende somente de nós e não dos outros, quem nos abraça, ajuda-nos a suportar as muitas pedras da nossa caminhada e delas podemos fazer enormes castelos que nos protejam e protejam aqueles nos vão abraçando durante o caminho, ao construir estamos a construir para nós e para os outros.

Continuei e minha vida, e nunca mais me esqueci, o quanto me fez crescer uma “simples atitude”, que me fez crescer e pensar, naquilo que dei e naquilo que recebi em troca.

Olá Mãe!

Hoje dou inicio a este meu Blogg e espero que me obriguem a não deixa-lo mais, tudo porque tenho medo de me distrair e esquecer-me daquilo que me fez escrever aqui.

Hoje o meu tema, será a Mãe... tudo porque a minha faz anos amanhã e está no Funchal, longe da família, longe dos amigos, longe de tudo e de todos!

Sou o 4º filho, o 4º mais novo, o 4º mais mimado, o 4º mais querido, o 1º mais mais bonito, mas mais feio pois o meu "4º" era o que estava sempre mais desarrumado... e se há coisa que uma Mãe não gosta é de desarrumação.

Mas o que será pior? um quarto desarrumado ou ser um zero à esquerda, sem cabeça, metido nas drogas e que vai para o parque Eduardo VII ver rapaziada nova? hummmm Mãe temos mesmo que ver melhor esta situação da desarrumação.

Como em tudo na vida, a Mãe é quem realmente veste as calças lá em casa, se não vejamos, quem nos dá dinheiro quando precisamos? a Mãe... ou o Pai a pedido da Mãe... Quando perguntávamos se podíamos fazer algumas coisa, qual era a resposta da Mãe? "pergunta ao Pai"... o que é que o Pai respondia?: "a Mãe é que sabe!" Ora esta foi sempre uma questão que partilhei com os meus amigos e era mesmo raro aquele que me respondia, "à e tal não o meu Pai é que manda"... Nem nós hoje casados ou namorados, percebemos que a nossa cara-metade é que realmente veste as calças! Mãe é mulher, mulher é que sabe... Homem é mobília! (mas que não se compra no IKEA).

Outra coisa nas Mães que me preocupa, é estarem sempre mais preocupadas connosco, que nós próprios... Já o o Pai diz, "deixa-o estar é maior e vacinado", e eu gosto mais deste discurso, pois a minha Mãe vai estar sempre a perguntar... a perguntar e a perguntar, não é defeito é mesmo feitio! Mãe é Mãe e Mãe é mulher...

Passando à frente as nossas Mães adoram dar opiniões, ideias, vá aconselhamentos de vida, devias fazer isto, ou devias fazer aquilo... que grande cegada, chego eu aos 30 anos e a minha Mãe chegou a conclusões que eu já tinha chegado, mas em boa verdade vos digo, Mãe é Mãe e raramente se engana, afinal de contas já levam uns aninhos a mais!

Mas aquilo que realmente me intriga é saber porque é que nunca nos largam como fazem as Mães lobas, do tipo: "vá pira-te e faz-te à vida..." como muitas vezes fazem os pais! É simples, Mãe é Mãe e nós nunca seríamos aquilo que somos se não fossem elas! Mais pacientes, mais preocupadas, mais sinceras, mais directas e o mais importante, nunca desistem de nós cada uma à sua maneira...

Apesar de ela não estar a ver:

OBRIGADO MÃE!

beijinhos e abraços,

MSG